segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mau gosto de jornalista do “Público”

O Provedor do Leitor do “Público” deu ontem conta dos protestos dos leitores contra um texto de São José Almeida. Na altura em que foi publicado pensei em protestar, escrevendo à autora (não seria a primeira vez), mas deixei passar. Afinal, vários autores protestaram. E ainda bem.

Diz o provedor Joaquim Vieira: “A jornalista São José Almeida finalizou assim a sua habitual crónica dos sábados do P2, em 23 de Maio, dedicada às posições do PS e da Hierarquia católica quando à educação sexual dos jovens: «Ou se optará por tentar criar condições reais para combater os números brutais da gravidez, do aborto e da sida entre os jovens, em vez de ceder à pressão dos que ficam felizes em celebrar encontros entre a Nossa Senhora de Fátima e o Cristo-Rei. Encontros esses que, seguramente, não precisam de preservativo». (…) Alguns leitores não gostaram. (…). [E disseram que se tratou de] «desrespeito e falta de elevação» (…), «lamentável e insultuoso para a grande maioria dos portugueses» (…).

Mais uma vez, o provedor declara que não põe em causa a opinião publicada, mas há aqui uma questão de bom gosto, pela ofensa gratuita dos dogmas de uma religião”.

Pode-se rir do sagrado? Eu penso que sim. Rir com o sagrado. Rir pelo sagrado. E até gostava de escrever algo sobre o assunto. Mas o mau gosto é sempre mau gosto.


Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

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