quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sem Buda, Paul Knitter não poderia ser cristão



“Senza Buddha non potrei essere cristiano” ("Sem Buda não poderia ser cristão"), obra do teólogo norte-americano Paul Knitter, é o
testemunho pessoal e convincente de quem atravessou a fronteira do budismo para abraçá-lo e depois a atravessou novamente para voltar à própria religião: "O meu diálogo com o budismo – pergunta-se o autor – tornou-se um cristão budista? Ou um budista cristão? Sou um cristão que compreendeu mais profundamente sua própria identidade com a ajuda do budismo? Ou me tornei um budista que ainda conserva vestígios cristãos?"
Foi o budismo que constituiu um dos dois recursos mais úteis (o outro é a teologia da libertação), que lhe permitiram continuar desenvolvendo a sua tarefa pessoal de cristão e de teólogo, permitindo-lhe rever, reinterpretar e reafirmar as doutrinas cristãs sobre Deus (capítulos 1-3), sobre a vida após a morte (capítulo 4), sobre Cristo como Filho único de Deus e Salvador (capítulo 5), sobre a oração e o culto (capítulo 6) e sobre o compromisso para conduzir o mundo rumo à paz e à justiça do Reino de Deus (capítulo 7), na consciência de que, como admite o teólogo na Conclusão, "no final da jornada, a casa para onde eu volto é Jesus" (retirado daqui).
Este segundo título da colecção "Campo dei Fiori", dirigida por Elido Fazi e Vito Mancuso parece estimulante. O primeiro título da colecção foi “In principio era la gioia” (no princípio era a alegria), de Matthew Fox. Haja editoras que os traduzam.


Paul Knitter

1 comentário:

Anónimo disse...

Nem de propósito. Encontrei estes dois textos neste blog

http://theosfera.blogs.sapo.pt/643391.html

http://theosfera.blogs.sapo.pt/647147.html

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