quarta-feira, 22 de junho de 2011

Teólogos e bispos: turras e diálogo

“Houve um tempo em que os melhores teólogos da Igreja eram bispos”, afirmou D. Patrick McGrath no encontro da Sociedade Teológica Católica dos EUA, em San Jose, Califórnia. O bispo fez uma pausa e acrescentou: “Mas isso foi há muito tempo”. Um editorial do "National Catholic Reporter" reflecte sobre as tensões entre teólogos e magistério:
Bispos e teólogos têm tentado descobrir como trabalhar juntos e pôr em ordem seus próprios papéis – pastores, estudiosos, educadores – desde a igreja primitiva. Ao longo desse caminho, muitas vezes, eles pisaram nos dedos dos pés uns dos outros, causando dor e a eventual necessidade de reconciliação. Parece que estamos em um desses momento novamente.
É necessário haver diálogo e reconciliação. Há 30 anos, todos os teólogos eram padres. Jogavam golfe e ténis com os bispos (nos EUA, certamente). "Havia um contexto para um relacionamento". A realidade mudou e aumentaram as tensões.
Reconciliação, deve-se acrescentar, não significa resolver todas as diferenças conquistando o outro lado para o seu. Ao contrário, significa ser aberto, honesto e respeitável em atitude quando se trabalha para resolver o conflito. Em diferenças aparentemente pequenas acerca de questões doutrinais de peso, o significado dado até mesmo a cada palavra pode causar separação.
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