domingo, 30 de setembro de 2012

Bento Domingues: As mulheres não contam?

Texto de Bento Domingues no "Público" de hoje.

Sobre o livro "Jesus de Nazaré e as mulheres. A propósito de Maria Madalena", ver aqui uma referência. O proprietário de uma loja on-line (sobre tradições na Ilha Terceira) disse-me que o disponibiliza aqui.

5 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma volta, mais um carregar nas mesmas telas para betinhas da Lapa gostarem dele... hahahahaha... mistura, do princípio ao fim, alhos com bugalhos... textos bíblicos com outros extra-bíblicos; opiniões com certezas;... reduz o Novo Testamento a metade; usa palavras (como "decreto") com forte conotação emocional para dar a entender o que, pela razão, não seria capaz de argumentar... um monte, pois, de comédia... hahahaha...

maria disse...

grande texto, este do Bento Domingues. Gostava que ele tivesse explorado ainda outra linha (está limitado ao número de caracteres)a questão da vocação/chamamento. Existe a tradição eclesial que é Deus que chama. E o "chamado"/convocado responde. Há mulheres que dizem que são chamadas...em que ficamos? quem determina? Deus, a Igreja, o indivíduo?

Anónimo disse...

Vou na linha, mas não do tom, do anónimo das 2:52. A sua atitude de escrever "hahahaha" não é a mais correcta. Tira-lhe grande parte da razão.

Fernando d'Costa

Helena V. disse...

Concordo com o Frei Bento: "Como se trata de poder, fica privilégio dos homens".

Deixo mais um texto "extra-bíblico", parte de um poema de David Mourão Ferreira (que nem aprecio especialmente), musicado e cantado pela Cristina Branco (http://www.youtube.com/watch?v=DE6G5TL1oAw):
"[...] Não és de nenhum sossego / vives no gume do ser / na fronteira do devir / e assim me tornas eu mesma /entre nascer e morrer / entre chegar e partir"

O "poder" mais pernicioso é mesmo o de se conceber um Deus que inspira sossego, um território de certezas, de convicções, aquelas "coerências", seguranças, afinal que, quando nos fecham à verdade dos outros, tão distantes nos colocam do inesperado de Deus, fronteira do nosso devir. A robustez doutrinal e canónica da Igreja tem muitas vezes aprisionado a liberdade do Espírito de Deus. O lugar das mulheres na Igreja é, na minha opinião, uma expressão muito evidente disso.
Se bem que não me angustie em demasia: o Reino é muito maior do que a Igreja!

Anónimo disse...

A igreja é só mais uma, entre tantas que por aí proliferam. Não é por ser a que tem mais crentes que não corre o risco de desaparecer. Vivemos no mundo do efémero. ETERNO é o ESPÍRITO.

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