segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ele fala, fala, fala, mas não muda a doutrina, queixa-se a "Visão"

Na "Visão" da semana passada, com esperanças de que haja mudanças na doutrina, seja lá o que isso for. Como se um Papa pudesse mudar a doutrina. Ainda se posse a disciplina...

4 comentários:

Anónimo disse...

O tempo passará e o distanciamento dos media será inevitável, como alguns corretamente vaticinaram.

Para dar um exemplo, no meu trabalho ouvi um jovem que defendeu um dia que se queimem igrejas dizer que este "Papa é melhor e transformou a igreja", sem apresentar um motivo coerente para isso. Porquê? Porque há uma papolatria mediática tão vazia como muito do que temos hoje em dia.

A menos que tivéssemos um Papa cobarde mais preocupado com os media, e isso já sabemos que não, aos poucos voltará tudo ao normal, mesmo que o Papa fosse progressista em muitos assuntos de organização eclesial e afins.

Não temos um terrorista em Roma,temos um "filho da Igreja" sem vergonha nenhuma nem complexos, com capacidade para dialogar, e não da forma que hoje se "dialoga", isto é de forma reducionista e relativista.

Maria João Brás

Anónimo disse...

É que nem a disciplina vai mudar. Mas 100 mil estarão em Assis não duvidem.

Anónimo disse...

um eventual 'day after' a um anuncio pelo Papa na janela da praça de São Pedro a anunciar o apoio da Igreja ao aborto e ao casamento homosexual, não seria agradável mesmo, estou em crer, aos olhos de muitos que agora pugnam por isso...deixem-se de loucuras e não confundam o amor ao pecador com o amor ao pecado
Jacome

Anónimo disse...

Este papa ficará na história da igreja como um dos seus maiores flops. Já dizem os antigos, cão que ladra não morde...
Quem pelo mínimo motivo tem de passar por um cartório paroquial (uma das invenções apostólicas que saiu do casamento com o direito romano, filho predilecto da aberração chamada direito canónico) sabe que as palavras do papa nunca serão suficientes para abrandar a tirania dos senhores padres, cónegos e "juízes eclesiásticos" (herdeiros directos dos sacerdotes do templo, os mesmos que crucificaram Jesus, lembram-se?). Nunca serão suficientes para que às mulheres esteja vedada a homilia, mas seja louvada a esfregona. Nunca serão suficientes para que o nome leigo deixe de ser título e passe a ser função. Nunca serão suficientes para que a preocupação com os pobres vá mais além de apenas matar-lhes a fome. Nunca serão suficientes para que as igrejas, confrarias, irmandades, patronatos, fraternidades e sei lá quantas associações inventadas para angariar dinheiro, o partilhem com as paróquias pobres.
Nunca serão suficientes para que, sendo todos igreja, tenhamos alguma coisa a dizer na escolha dos nossos pastores.
Não se mudam 10 séculos de vícios só com palavras.
Fazemos parte do mistério de Deus e aceitamos a acção do Espírito Santo. Seria muito bom para toda a humanidade que a Igreja fosse já o reino de Deus e não apenas a esposa adornada de Cristo.

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