Os museus têm de ser mais do que espaços para expor objetos belos. Devem ser lugares que usam objetos belos para tentar tornar-nos bons e sábios. Só então os museus poderão afirmar que cumpriram devidamente a nobre mas ainda elusiva ambição de se tornarem as novas igrejas.
Alain de Botton, página 238, "Religião para ateus". No capítulo VII, "Arte", o filósofo defende que os museus, na sua pretensão moderna de substituir os templos religiosos, deveriam ter as obras de arte dispostas por temas (tipo "Galeria da Compaixão", "Galeria do Autoconhecimento", "Galeria do Amor") e não por escolas (tipo "Escola de Veneza", "O século XIX").
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